Pernambuco fechou o ano de 2023 com o seu menor percentual de desocupação desde o ano de 2016. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE, o estado teve, em média, 13,4% da sua força de trabalho desocupada no ano passado. O percentual é menor do que as médias anuais observadas nos sete anos anteriores, que variaram de 15,1% (em 2016) a 20,2% (em 2021). A tendência de melhora é reforçada pelo índice do 4º trimestre de 2023, que foi de 11,9%, a menor taxa de desocupação entre todos os trimestres dos últimos oito anos.
“Apesar de se manter na mesma posição no ranking de desocupação no país em relação a 2022, Pernambuco apresentou melhora na média anual em 2023 e, principalmente, no seu último trimestre. Ou seja, os números apontam o movimento feito pelo estado no sentido de melhorar sua posição no Brasil, refletindo uma retomada econômica mais consistente, que começou no ano passado e que deve se fortalecer a partir deste ano de 2024”, afirma a secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.
A PNAD Contínua também revelou que, em números absolutos, a quantidade de pernambucanos desocupados caiu de 601 mil no início de 2023 para 505 mil no fim do ano, quase 100 mil a menos. Outro dado apontado pela pesquisa é a redução no número de desalentados no estado no último trimestre, que passou de 293 mil no ano de 2022 para 258 mil no 4° trimestre de 2023. Tal percepção indica a renovação das expectativas de parte da população na busca por um emprego.
Ocupação
Segundo o IBGE, o número de pessoas ocupadas em Pernambuco passou de três milhões e 647 mil no 3º trimestre de 2023 para três milhões e 726 mil trabalhadores no 4º trimestre. O nível da ocupação no estado, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar, foi de 47,5% no 4º trimestre do ano passado, aumentando 1,2% em relação ao trimestre anterior.
De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a metodologia utilizada pela PNAD Contínua no cálculo dos indicadores anuais do mercado de trabalho sofreu alteração no dia 31 de janeiro de 2024. Portanto, a posição do estado no ranking nacional pode variar, conforme o método de cálculo considerado.
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