
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, avaliou de forma positiva a recriação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a nomeação de Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, para o comando da pasta. Segundo Braga de Andrade, as duas decisões sinalizam que o futuro governo irá imprimir firmeza e engajamento na condução do ministério, buscando o fortalecimento do setor produtivo industrial.
Na avaliação da CNI, o principal desafio de Alckmin será construir uma política industrial moderna, que conduzirá o Brasil a transicionar para uma economia de baixo carbono, em sintonia com as principais economias do mundo.
“A recuperação da economia nacional passa por melhores condições para a indústria retomar seu fôlego, voltar a produzir em plena capacidade, competir de maneira mais eficiente e voltar a crescer. Isto porque o setor é o que mais dinamiza a economia, paga mais impostos, gera melhores empregos, induz a inovação e contribui para o aumento da competitividade dos demais segmentos”, avalia o presidente.
De acordo com a CNI, a cada R$ 1 produzido na indústria, R$ 2,44 são injetados na economia nacional. E isto é mais do que aquilo que é gerado pelos demais segmentos. A entidade acredita que é possível, a partir da recriação do MDIC, fazer a indústria dar um salto em sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) de 22% para 25% em três ou quatro anos.
A confederação propõe que o novo MDIC contemple uma estratégia nacional para a inovação, que colocará o país na 4ª Revolução Industrial, que já está acontecendo e é caracterizada pelo acirramento da competição internacional e das rápidas mudanças tecnológicas.
“O MDIC estará em muito boas mãos. O futuro ministro é um político hábil, com a experiência de ter governado o estado mais industrializado do país e conhecimento do que é necessário para o desenvolvimento e o fortalecimento da indústria”, finaliza o presidente da CNI.
Leia também: Governo Lula divulga nova divisão de ministérios