Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Dia de Nossa Senhora Aparecida aquece mercado religioso

O passado colonial do Brasil rendeu uma população 50% católica, de acordo com um levantamento realizado em 2020 pelo instituto de pesquisas Datafolha. Somados aos 31% de evangélicos do país, 87% dos brasileiros se declara cristão.  Esses dados se refletem na nossa economia: o mercado evangélico movimenta cerca de R$ 15 bilhões por ano, em […]
Foto: PxHere

O passado colonial do Brasil rendeu uma população 50% católica, de acordo com um levantamento realizado em 2020 pelo instituto de pesquisas Datafolha. Somados aos 31% de evangélicos do país, 87% dos brasileiros se declara cristão. 

Esses dados se refletem na nossa economia: o mercado evangélico movimenta cerca de R$ 15 bilhões por ano, em diversos segmentos, segundo estimativa da organização Servindo aos Pastores e Líderes (Sepal). De editoras a gravadoras, passando pelas imagens e turismo religioso, há inúmeras possibilidades de negócios com este segmento. 

O mês de outubro costuma ser muito positivo para os empreendedores do mercado da fé, marcado pelos dias de vários santos, como São Francisco de Assis e Santa Edwiges, além da padroeira de todo o Brasil, Nossa Senhora Aparecida. 

A pandemia e o isolamento social causaram sofrimento emocional a muitas pessoas nos últimos dois anos. Em busca de esperança e alívio, muitas pessoas se voltaram à fé, aquecendo o mercado religioso. É o que afirma Ana Paula Ribeiro Cury, fundadora e sócia da empresa Santo Santo Santo, que viu o faturamento duplicar no final de 2020.

“Além de promover um propósito espiritual a nós empreendedores, a religiosidade é um terreno fértil e abundante para quem busca empreender. É um nicho no mercado que fomenta o respeito à diversidade religiosa, assim como também traz a possibilidade de juntar o útil ao agradável”, disse ela.

- Publicidade -

Atualmente, a empresa opera no esquema de franchising e tem fornecedores de diversas partes do país, como em estados da região Nordeste, por exemplo. A expectativa é que o franchising leve a um crescimento de 10%, com a expansão para novas regiões, somando 10 unidades até 2023. 

Ana Paula explica que a aproximação da celebração à padroeira nacional de fato eleva bastante as vendas.  “Se tratando de Nossa Senhora Aparecida, fica difícil escolher o produto mais vendido, pois tudo é sucesso! Mas posso destacar uma que é queridinha na loja, que é a imagem em gesso com pintura bicolor nos tons de azul e dourado. É uma peça lindíssima que chama a atenção de boa parte dos clientes que entram na loja”, afirma a empresária.

O investimento em e-commerce, via canais como WhatsApp, Instagram e no site da marca, com vendas para todo o Brasil, fizeram do trabalho na internet o responsável por 20% do total de vendas.

“O público é fiel. É assim que podemos definir os consumidores de artigos religiosos. Por serem negócios de nicho, os empreendimentos religiosos tendem a ter públicos engajados e comunidades em torno das marcas. E com a digitalização no contexto da pandemia, este setor se manteve ativo, inclusive por seu caráter de bem-estar por meio da fé”, avalia a empresária.

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -