O tradicional espaço cultural da ilha, Memorial Noronhense, vai ser reinaugurado nesta quarta-feira (28) com a exposição temporária “O mar nos une”, com peças que remetem à natureza, em especial o mar. A exibição vai contar com três artistas do continente (Samia Emerenciano, Estela Miazzi e Andréa Tom) e três locais (Doug Monteiro, Carol Sábio e Chico Bala). O Memorial será aberto ao público, a partir da quinta-feira (29), e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h.
As artistas vão expor diversas obras artísticas, tendo o mar e a natureza como tema central. Os fotógrafos locais vão exibir suas fotografias relacionadas à Barqueata, evento cultural da ilha, que acontece no mês de junho e homenageia São Pedro, o santo protetor dos pescadores. Na ocasião, as imagens do evento serão mostradas em diversos ângulos e em períodos distintos.
Segundo a assessora da Superintendência de Turismo, Cultura e Esportes, Mitsy Medeiros, o memorial é um equipamento de extrema importância para a ilha, para o turismo e para os habitantes de Noronha. “Com a temporalidade das exposições é um atrativo a mais para que jovens, moradores e turistas possam visitar e ter essa oportunidade de conhecer um pouco mais da nossa cultura local.”
O Memorial, que se chamava Espaço Cultural Américo Vespúcio, foi reformado e vai receber o nome da pesquisadora Marieta Borges, que faleceu em 2019. Marieta foi responsável pelo resgate documental do arquipélago por mais de 40 anos. É dela a autoria do livro “Fernando de Noronha, cinco séculos de história”.
O museu reabre com uma nova proposta. O espaço cultural Memorial Marieta Borges vai contar com uma exposição permanente, onde as obras e histórias do arquipélago serão fixas, e terá um espaço temporário, onde serão convidados artistas diversos, de forma que o local terá uma agenda de exposições constante.
O memorial reabre após uma requalificação do espaço e vai oferecer ao público uma melhor experiência de visitação, com melhoria nas instalações estruturais, requalificação dos revestimentos, pintura e readequação na parte elétrica. A obra foi orçada em R$ 355 mil, com recursos próprios da Administração.
O Memorial começou a funcionar em 1998, depois de ter servido como residência, alojamento de soldados, depósito de mantimentos, terminal turístico, entre outros. Abriga também o circuito museográfico, com dados históricos, geográficos, lendários e institucionais de Noronha.
“A exposição tem peças belíssimas. Convido a todos para participarem dessa reabertura. Vale a pena conferir”, falou Mitsy.