A balança comercial do Ceará fechou o primeiro semestre do ano com a taxa de importação quase dez vezes maior do que a exportação. No Nordeste, o estado agora responde por 9,68% de tudo que a região vende para outros países, e mantém a taxa de 0,8% em relação ao comércio exterior no âmbito nacional.
Estudo de inteligência comercial elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), mostra que de janeiro a junho as exportações cresceram 9% se comparado com o mesmo período de 2021. Essa movimentação representa um montante de US$ 1,57 bilhão.
O segundo semestre começou com queda nas exportações do Ceará. Segundo o levantamento da FIEC, o estado registrou o valor de US$ 251,4 milhões em julho, o que corresponde a uma redução de 24% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Em relação às importações, o Ceará movimentou US$ 3,2 bilhões, valor 84% maior do que o realizado no acumulado de 2021. Só no mês passado, as importações cearenses subiram 38% em comparação com julho do ano anterior, atingindo um patamar de US$ 279 milhões.
Conforme o estudo, Fortaleza segue como principal município importador do Ceará, correspondendo a 37,3% do total comprado pelo estado no exterior no acumulado de 2022. A capital registrou US$ 1,19 bilhão em aquisições de produtos, ou seja, um aumento de 136,7%, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Os produtos do setor de “combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação” foram os mais procurados pela capital cearense, sendo provenientes, principalmente, dos Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos.