Construção das usinas do Complexo Eólico Ventos de São Vítor vai criar 1.200 empregos diretos para a população de três municípios no semiárido baiano
Da Redação
O Complexo Eólico Ventos de São Vítor terá sete das suas 14 usinas eólicas financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) numa operação que poderá chegar a até R$ 655 milhões, no âmbito do BNDES Finem.
Com o financiamento, o BNDES irá incentivar sete sociedades de propósitos específicos (SPEs) controladas pela Essentia Energia, plataforma de energia renovável do fundo de infraestrutura gerido pelo Pátria Investimentos.
Juntas, as sete usinas terão capacidade instalada de 235 megawatts, enquanto o total do Complexo será de 465 megawatts – volume suficiente para o abastecimento de mais de 1 milhão de casas. A expectativa é que as usinas entrem em operação comercial plena até o fim de 2022.
As usinas serão construídas em três cidades do semiárido baiano: Xique-Xique, Gentio do Ouro e Itaguaçu da Bahia. A previsão é que serão criados 1.200 empregos diretos durante a implementação das usinas, melhorando as condições de vida na região.
Estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), revelam que o índice de desenvolvimento humano de cidades que recebem projetos eólicos tem crescimento médio 20% superior em comparação aos demais.
O projeto
As SPEs vão implementar e operar sete usinas eólicas (Ventos de São Vitor 1, 3, 7, 11, 12, 13 e 14) das 14 que compõem o Complexo Eólico Ventos de São Vitor, a cerca de 550 km de Salvador. O projeto apoiado pelo Banco tem como escopo maior a aquisição de 38 aerogeradores nacionais.
A maior parte do financiamento se destina à compra desses equipamentos o que, segundo o BNDES, é uma forma de estimular o desenvolvimento da cadeia de fornecedores de aerogeradores no Brasil. As demais despesas do projeto envolvem principalmente obras civis.
Saiba mais sobre o projeto no vídeo https://youtu.be/HameTvIJWjU
