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Hidrogênio Verde | Inovação

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Suape na vanguarda do combustível do futuro

Complexo Industrial Portuário de Suape vai receber uma unidade, em escala comercial, para produção de hidrogênio verde (H2V), da multinacional de origem francesa Qair do Brasil. O polo pernambucano de H2V terá um diferencial que é o TecHub que está se implantando na estatal para atuar na área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), com projetos inovadores e laboratórios que envolvem a produção, distribuição e a logística do combustível do futuro. A unidade da Qair representa um investimento de cerca de R$ 22,5 bilhões.

“A nossa intenção é entrar em operação em 2026. Dividimos a implantação da fábrica em quatro fases, cada uma com dois anos de prazo. A primeira etapa é a mais complicada porque consiste na instalação da tancagem, da parte elétrica”, explica o diretor de Operação da Qair do Brasil, Gustavo Silva. Desse modo, toda a implantação será concluída até 2031/2032. O empreendimento vai gerar 2.900 empregos. 

Atualmente, a empresa aguarda a assinatura do contrato de arrendamento de uma área de 72,5 hectares no complexo para prosseguir com as etapas seguintes. “A expectativa é de ter isso resolvido até o começo de 2023”, diz Gustavo. A planta terá unidades de eletrólise com 2,2 gigawatt de capacidade. A produção será destinada à exportação, com a comercialização de amônia e de combustível verde.

A multinacional também planeja implantar em Suape um projeto piloto para produção do combustível do futuro com capacidade de 5 megawatts (MW). A unidade deverá entrar em operação em 2024 e tem por finalidade atender o mercado interno.

Por que o hidrogênio é apontado como o combustível do futuro? O mundo passa por um processo de descarbonização da economia, priorizando, daqui para frente, combustíveis e geração de energia que não emitam gases que contribuem para o aquecimento global. “O hidrogênio é uma forma eficiente de armazenar e transportar energia”, completa Gustavo. Em Suape, o H2V será produzido a partir da dessalinização da água do mar.

Suape na vanguarda do combustível do futuro

Complexo Industrial Portuário de Suape vai receber uma unidade, em escala comercial, para produção de hidrogênio verde (H2V), da multinacional de origem francesa Qair do Brasil. O polo pernambucano de H2V terá um diferencial que é o TecHub que está se implantando na estatal para atuar na área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I), com projetos inovadores e laboratórios que envolvem a produção, distribuição e a logística do combustível do futuro. A unidade da Qair representa um investimento de cerca de R$ 22,5 bilhões.

“A nossa intenção é entrar em operação em 2026. Dividimos a implantação da fábrica em quatro fases, cada uma com dois anos de prazo. A primeira etapa é a mais complicada porque consiste na instalação da tancagem, da parte elétrica”, explica o diretor de Operação da Qair do Brasil, Gustavo Silva. Desse modo, toda a implantação será concluída até 2031/2032. O empreendimento vai gerar 2.900 empregos. 

Atualmente, a empresa aguarda a assinatura do contrato de arrendamento de uma área de 72,5 hectares no complexo para prosseguir com as etapas seguintes. “A expectativa é de ter isso resolvido até o começo de 2023”, diz Gustavo. A planta terá unidades de eletrólise com 2,2 gigawatt de capacidade. A produção será destinada à exportação, com a comercialização de amônia e de combustível verde.

A multinacional também planeja implantar em Suape um projeto piloto para produção do combustível do futuro com capacidade de 5 megawatts (MW). A unidade deverá entrar em operação em 2024 e tem por finalidade atender o mercado interno.

Por que o hidrogênio é apontado como o combustível do futuro? O mundo passa por um processo de descarbonização da economia, priorizando, daqui para frente, combustíveis e geração de energia que não emitam gases que contribuem para o aquecimento global. “O hidrogênio é uma forma eficiente de armazenar e transportar energia”, completa Gustavo. Em Suape, o H2V será produzido a partir da dessalinização da água do mar.

O polo de conhecimento do H2V

A Qair Brasil está se aproximando do TecHub Hidrogênio Verde, centro de testagem de projetos inovadores que está se instalando em Suape. Lançado em julho deste ano, o TecHub ocupará área de 1,3 hectare no porto organizado. A iniciativa é liderada pela empresa CTG Brasil em parceria com o Departamento Nacional do Senai e Senai Pernambuco. De origem chinesa, a CTG bancará um investimento de R$ 45 milhões no empreendimento.

O diretor de Inovação e Tecnologia do Senai-PE, Oziel Alves, se refere ao TecHub como “um espaço de plantas pilotos que terão como objetivo desenvolver, validar e testar novas tecnologias que possam ser utilizadas na cadeia do combustível verde. O objetivo é trabalhar a cadeia como um todo e estimular novos negócios”.

A CTG e o Senai selecionaram, por chamada pública, seis projetos que serão desenvolvidos no TecHub. Também será implementada uma plataforma, do tipo blockchain, para identificar os locais de maior potencial de geração de combustível verde, as demandas, a rastreabilidade – que garante se o processo de fabricação realmente é limpo. O hidrogênio só é verde se for produzido com energia renovável. O mais importante é que a plataforma agregará mais conhecimento a toda a cadeia do hidrogênio verde e isso pode se tornar um grande diferencial para Suape e empresas instaladas no complexo com a finalidade de investir no combustível do futuro.

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Empreendimentos aumentam a oferta de gás de cozinha e GNL

No ramo de gás, o Complexo Industrial Portuário de Suape vai receber investimentos da ordem de  R$ 3,5 bilhões com a implantação de dois empreendimentos: o Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito, o Regás, e o novo Terminal de Tancagem de GLP (gás de cozinha).

O Regás vai garantir o aumento do volume de gás natural, proporcionando mais competitividade às indústrias de Pernambuco e de Estados vizinhos que utilizam o combustível. Já o segundo projeto ampliará o armazenamento de GLP no Nordeste.  Atualmente, a capacidade de estoque na região é de apenas quatro dias. A expectativa é de que ambos os empreendimentos tenham as obras iniciadas em 2023.

O Regás será implantado pelas empresas Shell e Oncorp, cuja proposta de instalação do empreendimento já foi homologada por Suape. O contrato prevê o pagamento mensal de R$ 131 mil, ao longo de 48 meses, para exploração do Cais de Múltiplos Usos (CMU), onde será instalado o terminal.

O Regás demandará investimento de R$ 2 bilhões, gerando 240 empregos. O empreendimento retira Pernambuco da dependência do gás que abastece o Estado por gasodutos, que tem o seu volume limitado, e passa a ser fornecido por demanda.

Tecnologia e agilidade nas operações portuárias

A trajetória de modernização do Porto de Suape passa necessariamente pelos caminhos da inovação. Os investimentos da estatal pernambucana nesta área já superam R$ 6 milhões. “O Ministério de Infraestrutura reconhece Suape como o porto mais inovador do Brasil. Somos convidados a ministrar palestras sobre o nosso programa. Inovação é um processo, é o dia a dia, é o olhar diferente para as atividades cotidianas. Então, certamente, Suape hoje é referência no tema inovação,” destaca Thairyne Oliveira, diretora de Planejamento e Gestão do complexo portuário.

Neste sentido, a empresa vem investindo em novas ferramentas tecnológicas, fazendo parcerias e criando um ambiente favorável para que os colaboradores assimilem a cultura da inovação. Um marco importante nesta jornada aconteceu no início de 2022, quando a estatal lançou o Programa de Inovação de Suape.

O lançamento do App Suape, aplicativo disponível gratuitamente nos sistemas Android e no iOS, deu o pontapé inicial no programa. O app está vinculado ao Marine Traffic, serviço digital utilizado mundialmente para monitorar embarcações em tempo real e no qual é possível acessar diversas informações sobre os navios, portos e cargas transportadas.

A ferramenta tem como foco a comunidade portuária, maioria entre os mais de 2.500 usuários que a acessam, diariamente. “O aplicativo facilita o monitoramento das embarcações em Suape, mas também oferece outras funcionalidades, a exemplo das notícias provenientes do complexo, agendas e informações sobre os projetos socioambientais desenvolvidos pela empresa nas comunidades do território estratégico”, pontua Thairyne Oliveira.

Outra inovação, fruto de uma parceria da estatal com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), é o Sistema Operacional dos Terminais, mais conhecido como TOS Suape, que integra, num único software, todos os processos da atividade portuária, divididos em cinco módulos: marítimo, operacional, financeiro, armazenagem e estatístico. “Dois desses módulos já estão em operação. Até o final do contrato, em abril de 2023, os três restantes também serão ativados”, ressalta Thairyne.

O Programa de Inovação de Suape vai muito além das ferramentas de tecnologia. A gestora revela que o complexo vem capacitando 20 colaboradores na ciência de dados, qualificação que os ajudarão a entender como utilizar informações estratégicas da empresa, para, a partir de análises dos processos, propor ações para melhorar a eficiência portuária.

O polo de conhecimento do H2V

A estatal portuária também investiu no Cluster Suape de Inovação Industrial, que está se instalando no 5º andar do centro administrativo do complexo portuário. O investimento será de R$ 8 milhões bancados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PE). Quando estiver em funcionamento, nos próximos meses, o cluster vai estimular a implantação de novos projetos na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) com foco em logística, energias renováveis, meio ambiente, aeroespacial e manufatura avançada.

O Instituto Senai de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs) está à frente do cluster. A entidade pretende reunir, num mesmo ambiente, pesquisadores, engenheiros e consultores do Senai-PE e profissionais de empresas e universidades nacionais e internacionais.

A estimativa é de que o espaço gere R$ 100 milhões em investimentos em projetos e serviços. “A nossa intenção é conectar tudo e atender todas as indústrias do complexo, desenvolvendo programas de inovação. As empresas podem transferir os profissionais de P,D&I para o cluster, a fim de que possam atuar conjuntamente”, afirma o diretor de Inovação e Tecnologia do Senai-PE, Oziel Alves.

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