No Nordeste, mortalidade de pequenos negócios é maior em Sergipe e Alagoas

Por Juliana Albuquerque Ingressar no universo do empreendedorismo e manter um negócio funcionando de forma sustentável é um grande desafio para qualquer empresário, especialmente no universo composto por microempreendedores individuais (MEIs). Segundo recente relatório produzido pelo Sebrae nacional, no Brasil, 29% dessas microempresas individuais fecham após cinco anos de atividade. O resultado faz parte da […]

Por Juliana Albuquerque

Ingressar no universo do empreendedorismo e manter um negócio funcionando de forma sustentável é um grande desafio para qualquer empresário, especialmente no universo composto por microempreendedores individuais (MEIs). Segundo recente relatório produzido pelo Sebrae nacional, no Brasil, 29% dessas microempresas individuais fecham após cinco anos de atividade. O resultado faz parte da pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, realizada pelo Sebrae nacional com base nos dados da Receita Federal de empresas criadas entre os anos de 2015 e 2019.

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No Nordeste, os maiores índices de mortalidade entre esses pequenos negócios foram em empresas localizadas nos estados de Alagoas e Sergipe, que dividem o primeiro lugar da região, com 28% dos pequenos negócios que fecham as portas após completarem cinco anos de funcionamento. Pernambuco ficou em segundo lugar, com Paraíba, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte dividindo o a terceira posição no ranking regional, com 26% de taxa de mortalidade. Do Nordeste, apenas Piauí e Maranhão apresentam índices de mortalidade menores em relação ao resultado nacional, de 22% e 23%, respectivamente.

A conclusão do estudo, indica que a falta de experiência, capacitação técnica e de uma visão mais completa de mercado acabam se tornando os fatores mais comuns para o fechamento do pequeno negócio. “Entre os microempreendedores individuais, há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram. Essa realidade afeta diretamente as perspectivas de sobrevivência do negócio”, explica Marco Bedê, analista de Gestão Estratégica do Sebrae.

Ele destaque que por ser uma modalidade em que é fácil abrir e fechar a empresa, o MEI termina – naturalmente – tendo um índice de mortalidade maior. Por isso, segundo ele, é tão importante que o empreendedor procure se capacitar e inovar, tanto nos produtos como na gestão. “Preparar a entrada para o mundo dos negócios é o primeiro passo para se ter sucesso com uma empresa e o Sebrae está para apoiar quem já empreende ou quer empreender”, afirma o analista.

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Ele diz ainda que no Sebrae, o empreendedor pode ter acesso a consultorias, treinamentos, palestras, seminários, eventos, publicações, entre outros serviços, muitos deles gratuitos. “Desde o ano passado, disponibilizamos cursos no nosso portal e qualquer pessoa pode acessar e fazê-los sem custo algum. São cerca de 140 opções e algumas podem ser realizadas, inclusive, pelo WhatsApp”, complementa.

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