Produção Mineral Comercializada da Bahia cresce 54% em 2021

Da Redação A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) cresceu 54% de janeiro a novembro de 2021, comparando com o mesmo período do ano passado. Em 2020 atingiu R$ 5,3 bilhões, e esse ano alcançou R$ 8,2 bilhões. Outros aumentos expressivos foram da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e o ICMS, que saltaram 73% e […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

Da Redação

FOTO: Bamin-Ascom SDE/BA

A Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) cresceu 54% de janeiro a novembro de 2021, comparando com o mesmo período do ano passado. Em 2020 atingiu R$ 5,3 bilhões, e esse ano alcançou R$ 8,2 bilhões. Outros aumentos expressivos foram da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e o ICMS, que saltaram 73% e 38%, respectivamente, com a mesma base de comparação.  

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De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Nelson Leal, além do excelente desempenho do setor esse ano, as projeções para 2022 são ainda melhores. “Estão previstos investimentos de R$14,7 bilhões para os próximos três a quatro anos, que deverão gerar mais de 4.700 empregos diretos, em sua grande maioria em cidades do interior do estado”, afirmou, acrescentando que os investimentos serão em implantação e ampliação de minas e unidades de beneficiamento de minerais, infraestrutura (porto e ferrovia) e pesquisa geológica.  

Ferro da Bamin

Dentre os minerais extraídos e comercializados na Bahia, a maior alta foi a de minério de ferro, que saiu de cerca de R$ 20 milhões, para R$ 700 milhões de reais, um aumento de 3.300 %, na comparação entre janeiro a novembro de 2020 com o mesmo período de 2021. O níquel teve um crescimento de 169%; a cromita, alta de 79% e o cobre, de 51%. 

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“Em 2021, produzimos um milhão de toneladas de minério de ferro, na Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e avançamos muito nas obras de acesso e de construção do Porto Sul, em Ilhéus. A Bamin também assinou, em setembro, o contrato da concessão da FIOL trecho 1, ligando Caetité a Ilhéus. Quando o nosso projeto de logística integrado, com ferrovia e porto, estiver pronto, até 2026, vamos produzir 18 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, contribuindo para tornar a Bahia o terceiro maior produtor de minério de ferro do país”, afirma Eduardo Ledsham, CEO da mineradora Bamin. 

De acordo com Ledsham, a Mina Pedra de Ferro, Porto Sul, e agora o projeto FIOL, constituem um marco histórico de transformação para a economia e para o orgulho do povo da Bahia e de todos os brasileiros. “Temos certeza de que a Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional, gerando riquezas, distribuição de renda e elevando o padrão de dignidade e qualidade de vida de sua população. Com a FIOL e o Porto Sul estamos também construindo um novo corredor logístico e de exportação, que certamente contribuirão para o crescimento e o desenvolvimento sustentável de toda a Bahia e do país”.  

Comércio exterior 

Outro dado importante do setor é o de exportação. De janeiro a novembro de 2020 o comércio exterior de bens minerais atingiu US$ 713 milhões, já no mesmo período de 2021 alcançou US$ 1,218 bilhão.    

“Esse foi um ano de muitas conquistas para a mineração baiana. Tivemos resultados bastante satisfatórios na produção e arrecadação e demos passos importantes em logística e infraestrutura. Além disso, a mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM, que retorna para o município, quanto pelos empregos, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da cidade”, declarou Antonio Carlos Tramm, Presidente da CBPM. 

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