SUAPE IMPULSIONA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO:

FERROVIA | NOVO TERMINAL DE CONTÊINERS

OFERECIDO POR

Trilhos da Bemisa avançam em direção a Suape

A ferrovia que chegará ao Complexo Industrial Portuário de Suape está estruturada num projeto integrado, que ligará jazidas de ferro, em Curral Novo, no sul do Piauí, a um terminal para escoamento do minério no porto pernambucano, num percurso de 717 quilômetros. O empreendimento será implantado pelo Grupo Bemisa com investimentos de R$ 7,5 bilhões, incluindo neste montante os custos do modal ferroviário e da instalação do Terminal de Granéis Sólidos Minerais de Suape (TGSMS).

Em setembro de 2022, diretores da Bemisa assinaram com a administração portuária contrato de arrendamento, por 30 anos, para implantar o terminal de minérios no atracadouro. O empreendimento ficará localizado num trecho da Ilha de Cocaia e será operado pela Planalto Piauí Participações e Empreendimentos, uma subsidiária do grupo. Um pouco mais da metade da ilha terá a vegetação protegida e o terminal será instalado na área que serviu para acomodar a areia que foi dragada para construção do canal interno de Suape.

Apenas o terminal vai demandar investimento de R$ 1,5 bilhão e terá a capacidade de movimentar 13,5 milhões de
toneladas de minério, anualmente.

“É um projeto integrado. Não dá para começar de forma separada, porque envolve uma mina, uma ferrovia e um porto (terminal). É para começar e terminar tudo ao mesmo tempo. O ponto fundamental era o porto e isso se resolveu. Agora, vamos dar foco na solução final da ferrovia”, explicou o conselheiro do grupo José Luís Vidal, durante a assinatura do contrato de arrendamento, em solenidade ocorrida no Palácio do Governo.

A previsão para o início das obras é junho de 2025, com conclusão estimada em 2027. O empreendimento da Bemisa chama-se Estrada de Ferro do Sertão, a EF-233, na qual devem ser empregados cerca de R$ 6 bilhões. Uma parte do traçado do ramal é similar ao trecho pernambucano da antiga Ferrovia Transnordestina, que começa na cidade de Eliseu Martins, no sul do Piauí, e segue até Salgueiro, onde se divide em dois trechos: um em direção a Suape e o outro para o Porto de Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Em obras desde 2006, a ferrovia até hoje não foi concluída. Em 2021, a empresa Transnordestina Logística S.A. (TLSA) anunciou que não finalizaria o trecho pernambucano. Depois disso, o governo do Estado e a administração de Suape começaram a procurar um interessado em concluir o ramal e chegaram ao Grupo Bemisa. Em setembro de 2021, a empresa pediu ao governo federal autorização para fazer a Estrada de Ferro do Sertão e obteve aprovação para viabilizar o empreendimento.

Ilha de Cocaia receberá o terminal de minérios do Grupo Bemisa nesta área

Trilhos da Bemisa avançam em direção a Suape

A ferrovia que chegará ao Complexo Industrial Portuário de Suape está estruturada num projeto integrado, que ligará jazidas de ferro, em Curral Novo, no sul do Piauí, a um terminal para escoamento do minério no porto pernambucano, num percurso de 717 quilômetros. O empreendimento será implantado pelo Grupo Bemisa com investimentos de R$ 7,5 bilhões, incluindo neste montante os custos do modal ferroviário e da instalação do Terminal de Granéis Sólidos Minerais de Suape (TGSMS).

Em setembro de 2022, diretores da Bemisa assinaram com a administração portuária contrato de arrendamento, por 30 anos, para implantar o terminal de minérios no atracadouro. O empreendimento ficará localizado num trecho da Ilha de Cocaia e será operado pela Planalto Piauí Participações e Empreendimentos, uma subsidiária do grupo. Um pouco mais da metade da ilha terá a vegetação protegida e o terminal será instalado na área que serviu para acomodar a areia que foi dragada para construção do canal interno de Suape.

Apenas o terminal vai demandar investimento de R$ 1,5 bilhão e terá a capacidade de movimentar 13,5 milhões de
toneladas de minério, anualmente.

“É um projeto integrado. Não dá para começar de forma separada, porque envolve uma mina, uma ferrovia e um porto (terminal). É para começar e terminar tudo ao mesmo tempo. O ponto fundamental era o porto e isso se resolveu. Agora, vamos dar foco na solução final da ferrovia”, explicou o conselheiro do grupo José Luís Vidal, durante a assinatura do contrato de arrendamento, em solenidade ocorrida no Palácio do Governo.

A previsão para o início das obras é junho de 2025, com conclusão estimada em 2027. O empreendimento da Bemisa chama-se Estrada de Ferro do Sertão, a EF-233, na qual devem ser empregados cerca de R$ 6 bilhões. Uma parte do traçado do ramal é similar ao trecho pernambucano da antiga Ferrovia Transnordestina, que começa na cidade de Eliseu Martins, no sul do Piauí, e segue até Salgueiro, onde se divide em dois trechos: um em direção a Suape e o outro para o Porto de Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Em obras desde 2006, a ferrovia até hoje não foi concluída. Em 2021, a empresa Transnordestina Logística S.A. (TLSA) anunciou que não finalizaria o trecho pernambucano. Depois disso, o governo do Estado e a administração de Suape começaram a procurar um interessado em concluir o ramal e chegaram ao Grupo Bemisa. Em setembro de 2021, a empresa pediu ao governo federal autorização para fazer a Estrada de Ferro do Sertão e obteve aprovação para viabilizar o empreendimento.

Ilha de Cocaia receberá o terminal de minérios do Grupo Bemisa nesta área

A importância do modal

O transporte ferroviário é um dos meios mais baratos para o escoamento de mercadorias. A operação deste ramal vai trazer impactos positivos significativos em várias cadeias produtivas de Pernambuco, como a avicultura no Agreste e a fruticultura do Vale do São Francisco. Beneficiará, ainda, empresas instaladas no caminho dos trilhos, como a unidade do Grupo Moura, em  elo Jardim, onde fabrica baterias para veículos automotores. O município fica 180 quilômetros da capital.

A ferrovia também poderá levar combustíveis para o interior de Pernambuco e para o Piauí, fato que resultará na redução do valor do frete desses produtos, e, consequentemente, no custo final para o consumidor. A implantação do ramal ferroviário é prioridade para o desenvolvimento estruturado de Pernambuco, beneficiando todas as regiões do Estado.

O presidente da Bemisa, Augusto Lopes; o governador Paulo Câmara (PSB) e o conselheiro da Bemisa José Luís Vidal, durante anúncio do arrendamento do terminal de minérios.

Leia Mais no Movimento Econômico

Mais competitividade na movimentação de cargas​

O Porto de Suape terá um novo terminal para carga conteinerizada. O investimento de R$ 2,5 bilhões é da APM Terminals, subsidiária do Grupo A. P. Moller-Maersk, de origem dinamarquesa. Anunciado em setembro de 2022, o empreendimento vai entrar em operação no primeiro semestre de 2026.

O diretor de Expansão da APM Terminals, Leonardo Levy, pontuou que o terminal trará concorrência para a movimentação de contêineres em Suape – há 20 anos sob monopólio de um único operador –, com preços de tarifas mais competitivas. Isso vai gerar efeitos significativos em várias cadeias produtivas, desde atacadistas que importam produtos alimentícios até as indústrias que encomendam componentes de outros estados ou países. A produção de frutas do Vale do São Francisco, por exemplo, será beneficiada com menores custos de exportação a partir do atracadouro pernambucano.

O terminal é um empreendimento estruturador porque dá condições a Suape de se tornar um hub port (concentrador de cargas regionais). “Com mais competição e eficiência, o atracadouro se tornará uma opção mais atrativa para os clientes que hoje optam por outros portos ou distribuem suas mercadorias por caminhão”, cita Leonardo Levy. E acrescenta: “Uma redução do custo logístico total se dará por mais competição no porto e pela possibilidade de atração de novas linhas diretas com mercados da Ásia e da Europa, reduzindo o transit time das mercadorias e, consequentemente, os custos com inventário e capital de giro da empresa”.

As obras devem começar no final de 2023, após a emissão das licenças necessárias à instalação do empreendimento.

Por estar fora do porto organizado, funcionará como Terminal de Uso Privado (TUP), com condições diferenciadas para cobrar tarifas mais competitivas. Quando entrar em operação, vai gerar 1,6 mil novos postos de trabalho.

Na imagem, ilustração do novo terminal de contêineres que será construído em Suape, ao lado do Estaleiro Atlântico Sul

Mais competitividade na movimentação de cargas

O Porto de Suape terá um novo terminal para carga conteinerizada. O investimento de R$ 2,5 bilhões é da APM Terminals, subsidiária do Grupo A. P. Moller-Maersk, de origem dinamarquesa. Anunciado em setembro de 2022, o empreendimento vai entrar em operação no primeiro semestre de 2026.

O diretor de Expansão da APM Terminals, Leonardo Levy, pontuou que o terminal trará concorrência para a movimentação de contêineres em Suape – há 20 anos sob monopólio de um único operador –, com preços de tarifas mais competitivas. Isso vai gerar efeitos significativos em várias cadeias produtivas, desde atacadistas que importam produtos alimentícios até as indústrias que encomendam componentes de outros estados ou países. A produção de frutas do Vale do São Francisco, por exemplo, será beneficiada com menores custos de exportação a partir do atracadouro pernambucano.

O terminal é um empreendimento estruturador porque dá condições a Suape de se tornar um hub port (concentrador de cargas regionais). “Com mais competição e eficiência, o atracadouro se tornará uma opção mais atrativa para os clientes que hoje optam por outros portos ou distribuem suas mercadorias por caminhão”, cita Leonardo Levy. E acrescenta: “Uma redução do custo logístico total se dará por mais competição no porto e pela possibilidade de atração de novas linhas diretas com mercados da Ásia e da Europa, reduzindo o transit time das mercadorias e, consequentemente, os custos com inventário e capital de giro da empresa”.

As obras devem começar no final de 2023, após a emissão das licenças necessárias à instalação do empreendimento.

Por estar fora do porto organizado, funcionará como Terminal de Uso Privado (TUP), com condições diferenciadas para cobrar tarifas mais competitivas. Quando entrar em operação, vai gerar 1,6 mil novos postos de trabalho.

Na imagem, ilustração do novo terminal de contêineres que será construído em Suape, ao lado do Estaleiro Atlântico Sul

Movimentação de cargas

Suape movimentou 518,5 mil TEUs no ano passado. O terminal da Maersk terá a capacidade inicial de movimentação anual da ordem de 400 mil TEUs, quase dobrando este volume. A expectativa da administração portuária é de que seja multiplicada por três o volume de carga conteinerizada num prazo de 10 anos.

O terminal será instalado numa área de 49,2 hectares que pertenceu ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que se encontra em recuperação judicial. A aquisição do terreno ocorreu por meio de um leilão público, quando a Maersk cobriu a maior oferta do certame, oferecendo R$ 455 milhões. O resultado foi homologado pela Justiça Federal para o pagamento de passivo aos credores do EAS.

Com mais competição e eficiência, o atracadouro se tornará uma opção mais atrativa para os clientes que hoje optam por outros portos ou distribuem suas mercadorias por caminhão”,
cita Leonardo Levy

O novo terminal de contêineres foi anunciado, oficialmente, em setembro de 2022

Leia Mais no Movimento Econômico

SUAPE IMPULSIONA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO

Vocé está em:

Ferrovia e Novo Terminal de Conteiners

© 2024 Criado por Movimento Econômico