Giovani Vitória Machado, economista, doutor em planejamento energético pela UFRJ e assessor da presidência da EPE, explica que o desafio é separar os projetos por grau de maturidade. “Se analisarmos cerca de 400 projetos de hidrogênio de baixa emissão anunciados pelo mundo nos últimos tempos, apenas 7% entraram em decisão final de investimentos e apenas 2% estão em construção ou operação”, ressalta.
Essa realidade global é refletida no Brasil, segundo a EPE. “Temos que separar os projetos por grau de maturidade. Isso faz toda a diferença, pois, se você desenha um projeto de transmissão com base no que está anunciado, pode haver problemas para o mercado devido à quantidade de projetos não maduros”, ressalta.