Temor da inflação nos EUA leva Bolsa a maior queda em duas semanas

Dovulgação dos dados econômicos dos EUA despertou o risco de alta de juros no mercado americano e fuga de capitais do Brasil
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista
Bolsa-de-Valores-REUTERS-Amanda-Perobelli
Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Depois de três altas consecutivas, a bolsa de valores teve a maior queda em duas semanas, com o índice Ibovespa, da B3, fechando aos 111.102 pontos, um recuo de 1,15%. O percentual foi o maior desde o último dia 18 de maio, quando o indicador caiu 2,3%. O dólar fechou em baixa, mas teve a primeira alta semanal desde o início de maio, e encerrou esta sexta-feira (3) vendido a R$ 4,779, apresentando uma redução de R$ 0,01 (-0,2%).

A bolsa de valores fechou a semana com queda de 0,75%, a primeira baixa depois de três semanas de ganhos. A baixa é explicada pelo temor da alta da inflação nos Estados Unidos.

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A cotação do dólar comercial teve um dia volátil, chegando a R$ 4,83 pouco antes das 10h, impulsionada pela divulgação de dados econômicos nos EUA. Mesmo assim, investidores aproveitaram o valor alto para venderam a moeda, empurrando a cotação para baixo durante a tarde.

Com o desempenho desta sexta, a moeda norte-americana subiu 0,83% na semana. Essa foi a primeira alta desde a primeira semana de maio. Em 2022, a divisa acumula queda de 14,28%.

A divulgação dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos contribuiu para a instabilidade no mercado internacional . Em maio, a maior economia do planeta criou 390 mil empregos, número superior às expectativas.

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Esse bom desempenho do emprego ampliou os temores de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros mais que o previsto para segurar a inflação nos Estados Unidos, que está no maior nível em 40 anos. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

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