Para Copergás, abertura do mercado de gás em Pernambuco é positiva

Por Juliana Albuquerque A Companhia Pernambucana de Gás-Copergás, considera positiva a redução do limite diário para que os clientes industriais possam comprar Gás Natural (GN) de outros fornecedores e garante que a medida não afetará seu faturamento. Com a mudança na legislação estadual, a partir de 2022, as indústrias de Pernambuco que consomem acima de […]

Por Juliana Albuquerque

A Companhia Pernambucana de Gás-Copergás, considera positiva a redução do limite diário para que os clientes industriais possam comprar Gás Natural (GN) de outros fornecedores e garante que a medida não afetará seu faturamento. Com a mudança na legislação estadual, a partir de 2022, as indústrias de Pernambuco que consomem acima de 50 mil m³ por dia de GN canalizado poderão adquirir o insumo não apenas da Copergás, o que só era possível para as que consumiam mais de 500 m³ diariamente.

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Segundo a companhia, a redução escalonada do limite do volume diário para compra no mercado livre, que até 2025 chegará às empresas que consomem 10 mil m³por dia, deve tornar as indústrias pernambucanas mais competitivas. “Hoje, a Copergás compra de três fornecedores e distribui o gás para as indústrias. Com a mudança, as empresas poderão comprar o gás de diversos comercializadores, em um mercado livre com preços competitivos, o que vai possibilitar um ganho em escala para as indústrias”, explica Eduardo Alcoforado, Coordenador Jurídico da Copergás.

Segundo ele, a mudança não vai gerar impacto no funcionamento da companhia pernambucana. “Atualmente, as indústrias do estado têm um contrato de compra e venda do gás feito pela Copergás. A partir de janeiro, haverá apenas um contrato de serviço. Ou seja, a indústria vai comprar com outro comercializador no mercado nacional e vai contratar a Copergás para fazer o transporte desse gás natural”, afirma Alcoforado.

Sobre perda de receitas com a mudança, Alcoforado explica que a modificação na legislação atual não vai afetar em nada o faturamento da Copergás. “Nós não ganhamos com a venda do gás. Atuamos dentro de um mercado regulado pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), que determina uma margem física de repasse de preço apenas para efeito de investimentos na expansão dos nossos dutos no estado”, complementa.

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