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IPCA registrou queda de 0,29% em setembro

Foi a menor variação da inflação medida pelo IPCA para um mês de setembro desde o início da série histórica iniciada em 1994.
Foi o terceiro mês seguido de deflação, segundo o IBGE. Foto: Marcello Casal Júnior/Agência Brasil.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,29% em setembro deste ano. Esse foi o terceiro mês seguido de deflação e a menor variação para um mês de setembro desde o início da série histórica, que começou em 1994. O recuo de preços foi menos acentuado que os observados em agosto (-0,36%) e julho (-0,68%).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA acumula altas de preços de 4,09% e, em 12 meses, de 7,17%.

Quatro dos nove grupos de despesas pesquisados tiveram queda de preços em setembro, com destaque para os transportes, cuja taxa ficou em -1,98% no mês. “Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA. Em julho, o efeito foi maior por conta da fixação da alíquota máxima de ICMS, mas, além disso, temos observado reduções no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras, o que tem contribuído para a continuidade da queda dos preços”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Também apresentaram deflação os grupos comunicação (-2,08%), artigos de residência (-0,13%) e alimentação e bebidas (-0,51%).Por outro lado, cinco grupos tiveram alta de preços: vestuário (1,77%), despesas pessoais (0,95%), habitação (0,6%), saúde e cuidados pessoais (0,57%) e educação (0,12%).

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Veja o comportamento do IPCA em algumas capitais

O Grande Recife registrou o terceiro mês seguido de deflação em setembro, ao alcançar o índice de -0,43% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período. A queda foi menos intensa do que no mês de agosto, quando o percentual negativo foi de -1,40%. Mesmo assim, a Região Metropolitana do Recife (RMR) teve a terceira menor porcentagem entre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, atrás apenas de Porto Alegre (-0,46%) e Fortaleza (-0,65%).

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