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Pernambuco reduz restrições a partir do dia 19

Cidades da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte e Sul avançam no plano de convívio com a Covid-19 em Pernambuco. Sendo assim, o comércio de varejo e serviços poderão funcionar nos finais de semana dos dias 19 e 20 e 26 e 27, com horário reduzido, funcionando até às 18h aos sábados […]

Cidades da Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte e Sul avançam no plano de convívio com a Covid-19 em Pernambuco. Sendo assim, o comércio de varejo e serviços poderão funcionar nos finais de semana dos dias 19 e 20 e 26 e 27, com horário reduzido, funcionando até às 18h aos sábados e domingo. De segunda a sexta, permanece como habitual, liberados  das 10h às 20h.

Secretários Alberes Lopes, André Longo e Alexandre Rebelo anunciaram as novas medidas, com flexibilização maior no Agreste e restrições no Sertão/Foto: Helia Scheppa/SEI

O Agreste, que após 20 dias de restrições mais severas conseguiu reduzir 31% a demanda por UTI. Lá, as atividades econômicas não essenciais também serão liberadas. Sendo que, diferentemente da capital e Zonas da Mata Norte e Sul, as atividades poderão funcionar das 8h às 18h, durante a semana, e das 8h às 17h nos fins de semana.

Já no Sertão, onde o avanço da doença continua intenso, apenas as atividades consideradas essenciais poderão funcionar entre os dias 14 e 20 de junho. “O Sertão parece apresentar um movimento contrário ao que acompanhamos em outras regiões do estado. Cidades como Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira apresentaram crescimento na solicitação de leitos de UTI de 57% nos primeiros quatro dias desta semana quando comparado a anterior”, explicou o secretário de saúde de Pernambuco, André Longo, justificando o aumento das restrições na região.

Assim, as 35 cidades da Macrorregião 3, no Sertão, onde houve aumento na solicitação de leitos de UTI, entrarão em quarentena rígida a partir da próxima segunda-feira (14.06). Até o dia 20 de junho, nos municípios das Gerências Regionais de Saúde (Geres) VI, X e XI – com sedes em Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, respectivamente – só poderão funcionar, diariamente, as atividades permitidas no decreto. A Macrorregião 4, no Vale do São Francisco e Araripe, segue no esquema atual.

Na RMR, o varejo de bairro e centro, assim como bares e restaurantes, estará autorizado a funcionar nos finais de semana até às 18h, para o estabelecimento que abrir às 10h. Na Zona da Mata, o comércio está autorizado a abrir mais cedo, entre as 5h às 20h, respeitando o limite máximo 10 horas contínuas durante a semana, e entre 6h até às 18h nos fins de semana, completando oito horas de funcionamento. Já as lojas varejistas, localizadas nos municípios do Agreste, devem fechar mais cedo. Podem abrir das 5h às 18h, respeitando o máximo de 10 horas de expediente nos dias de semana, e nos sábados e domingos também são permitidas oito horas de abertura, entre 6h e 18h.

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O secretário estadual de Saúde, André Longo, comentou os índices, reiterando que Pernambuco ainda vive um momento delicado e preocupante em relação à pandemia, mas já está colhendo os primeiros frutos do atual período de restrições mais severas. “Na 1ª Macrorregião já há desaceleração. Foi registrada uma redução de 10% nas solicitações de leitos de UTI na semana passada. Já nesta semana, de domingo até ontem, tivemos uma redução de 17% em comparação aos primeiros dias da semana anterior”, apontou, com base nos números apresentados por Rebelo.

No Agreste, após mais de 20 dias de intensas restrições, também foram registradas melhoras. “As solicitações de leitos de UTI tiveram estabilidade na semana passada, mas já nos primeiros quatro dias desta semana, houve queda de 31%”, justificou André Longo. De acordo com esses dados, segundo ele, já existe um processo de diminuição progressiva da fila por leitos de terapia intensiva e, neste momento, a oferta de vagas já supera o número de solicitações.

Longo também comentou a situação da Macrorregião 3, que contempla os sertões do Moxotó e Pajeú. “Lá, os indicadores caminham no sentido contrário, com forte aceleração”, disse. A região vive seu pior momento em termos de solicitações de UTI, com um crescimento de 57% nos primeiros dias desta semana. Já a 4ª Macrorregião permanece com estabilidade nos indicadores, de acordo com a Secretaria de Saúde. Mas no começo desta semana apresentou um aumento nas solicitações de leitos de UTI. “Vamos acompanhar o desenvolvimento desses números para reavaliar a situação”, concluiu.

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