O Índice FIEC de Inovação dos Estados, pesquisa do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), aponta Pernambuco como o Estado mais inovador do Nordeste. O índice mede aspectos multidimensionais do processo de inovação e faz um raio-x dos estados em diferentes aspectos, em duas áreas: capacidades e resultados. O objetivo é identificar lacunas e direcionar políticas para a melhoria e o desenvolvimento do ecossistema de inovação no Brasil.
Segundo o levantamento, Pernambuco está em primeiro lugar no Nordeste e em 10º lugar geral entre os Estados, e ficou como 12º colocado em capacidades e como 8º em resultados. “Estamos orgulhosos de, mesmo durante um período de crise econômica e sanitária, continuar sendo um dos Estados mais atrativos para novos negócios inovadores. Isso significa que conseguimos firmar as bases para criar mais desenvolvimento e oportunidade em Pernambuco”, comentou o governador Paulo Câmara.
Pernambuco apareceu ainda em 3º lugar em competitividade global e ocupando a 8ª colocação em capital humano (pós-graduação) e em inserção de mestres e doutores. O Índice FIEC também considera que um melhor posicionamento em resultados do que em capacidades aponta para um maior aproveitamento das potencialidades do Estado e mais efetividade de inovação. “Este resultado reflete o esforço do Governo de Pernambuco, que nos últimos anos vem fazendo grandes investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação, em todas as Regiões de Desenvolvimento do Estado”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Jucá.
O índice é formado por diversos indicadores que representam os aspectos e as capacidades essenciais para o desenvolvimento dos Estados, e quando postos em conjunto, eles constroem a base para o crescimento da competitividade e da produtividade estadual. O Índice de Capacidades mede quatro aspectos: capital humano, infraestrutura de telecomunicações, investimento público em ciência e tecnologia e a inserção de mestres e doutores na indústria.
Já o Índice de Resultados deriva de quatro indicadores: propriedade intelectual, produção científica, competitividade global em setores tecnológicos e intensidade tecnológica da estrutura produtiva.
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